O Pólo Brasil do IdA foi oficialmente inaugurado em Novembro de 2010. Atualmente, está localizado no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. O Pólo Brasil e oIEA colaboram na organização de eventos e projetos acadêmicos que tem como objetivo o intercâmbio entre pesquisadore/as brasileiros/as e franceses/as e a promoção dos seus conhecimentos científicos.
Descubra a tese em 180 segundos de Hugues SAPIN, coordenador do pólo Brasil (2024-2027), estudante de doutorado da Sorbonne Université (ED 434)
Tema da tese: "Coreanos no Brasil, Coreanos do Brasil. Implantação urbana e experiências migratórias de comunidades urbanas antigas e recentemente reativadas por novas migrações internacionais", sob a supervisão de Catherine FOURNET-GUÉRIN e Dominique VIDAL
A tese de Hugues Sapin analisa a presença coreana no Brasil, que se concentra geograficamente em São Paulo e é altamente especializada economicamente na indústria do vestuário. De facto, os coreano-brasileiros têm sido considerados pelos estudiosos sobretudo pelo seu envolvimento nas oficinas do Bom Retiro, e poucos estudos se debruçaram especificamente sobre as dimensões espaciais desta diáspora. Além disso, nos últimos vinte anos, aproximadamente, à medida que o Brasil assumiu um novo papel no sistema de migração internacional, dezenas de milhares de sul-coreanos se estabeleceram no país, em São Paulo, é claro, mas não só. O caso de Piracicaba (Estado de São Paulo) também fará parte deste projeto de investigação.
A abordagem destes fenómenos através da experiência da migração, no âmbito de uma abordagem baseada na geografia das migrações, permitirá uma melhor compreensão das trajectórias migratórias destes coreanos. Um estudo de geografia urbana comparativa entre as raízes da comunidade diaspórica em São Paulo e a que está se formando em Piracicaba, particularmente em termos de marcas e visibilidade no espaço público, também permitirá uma melhor compreensão desses fenômenos. O projeto pretende ainda analisar os usos e práticas híbridas que os não-coreanos fazem dos espaços inicialmente concebidos por e para a comunidade, numa altura em que a cultura popular coreana está em voga (Hallyu).
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